Para uma tentativa de aumento o fluxo turístico de lazer na cidade, especialmente nos finais de semana, a Câmara Municipal de Campinas (SP), aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei que reduz a alíquota de 5% para 3% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) da rede hoteleira.
A medida será viável desde que o estabelecimento favorecido faça sua adesão com a reversão de 2% para o Fundo de Apoio ao Turismo Municipal, vinculado à Secretaria de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo. A verba obtida será utilizada na promoção de campanhas e eventos.
A presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Alexandra Caprioli, que está completando o seu período de gestão, explica que o segmento sofre com a ausência de hospedes nos finais de semana, quando ocupação nos hotéis fica em torno de 30% a 40%, quase a metade do movimento semanal constatado pela força do turismo de negócios na cidade e região.
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sábado
Campinas sai na frente e apresenta estudo do potencial imobiliário para o TAV
Um estudo denominado "Potencial Imobiliário de Sustentação da Viabilidade do Trem de Alta Velocidade (TAV) na Área de Campinas" foi apresentado em encontro promovido na tarde desta quarta-feira, 08 de outubro, no 4° andar do Paço Municipal. "O potencial de investimento imobiliário de Campinas garante pelo menos 50% do custo de implantação e operação desse meio padrão de transporte, orçado em R$ 25 bilhões", destacou o prefeito Hélio de Oliveira Santos.
A cerimônia, conduzida pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, contou com a participação de integrantes do executivo e legislativo municipais, além de representantes da sociedade civil e a da iniciativa privada.
O prefeito enfatizou que o fato de Campinas tomar a iniciativa de apresentar propostas que dão condições para viabilizar o TAV, demonstra que a cidade está interessada em participar de todas etapas e decisões para viabilizar o projeto. "Na próxima semana, irei a Brasília para manter contatos com integrantes do Governo Federal e apresentar o nosso potencial de investimento imobiliário", observou Dr. Hélio.
A oferta imobiliária proporcionará, além dos benefícios com a instalação do TAV, a ampliação do parque logístico, maior oferta de empregos e a construção de grandes conjuntos residenciais, hoteleiros e áreas de lazer, contendo um teatro e um centro de convenções à altura da importância do município.
Conforme Lerner, Campinas é o local mais viável para a viabilização do Trem de Alta Velocidade, pois conta com o mais importante centro logístico do País e o Viracopos, o maior aeroporto de cargas da América Latina. "Por isso, e também pelo grande potencial de investimento imobiliário, a cidade reúne todas as condições para viabilizar o TAV. "Posso dizer com toda a certeza que é um sonho perfeitamente possível de ser realizado", afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Urbanismo, Hélio Carlos Jarretta, Campinas dá um passo à frente e apresenta um estudo importante sobre empreendimentos imobiliários e empresariais que podem ser implantados nas regiões central da cidade e do Aeroporto de Viracopos, com agregação de valores. O objetivo é viabilizar a implantação do TAV com tarifas competitivas.
"Na verdade, trata-se de uma visão urbanística sobre o assunto que evoluirá para a elaboração de projetos detalhados que servirão de subsídio para os consórcios empresariais para apresentarem propostas na licitação pública internacional a ser aberta pelo Governo Federal para implantação do TAV", explicou Jarretta.
Conforme o secretário, deverão ser desenvolvidas melhorias urbanísticas na região central da cidade por meio de Projetos de Revitalização do Centro e empreendimentos logísticos na área do Aeroporto Indústria de Viracopos.
Atrativos
De acordo com os estudos preliminares, em Campinas existem 20,4 milhões de metros quadrados que podem ser utilizados para construção de empreendimentos para gerar receitas aos responsáveis pela implantação e operação do TAV. São 20 milhões de m² nas proximidades do aeroporto de Viracopos e 400 mil m² na área ferroviária central.
Entre os benefícios para atrair os empreendedores e tornar o projeto do TAV atrativo no trecho dentro de Campinas, constam ainda incentivos fiscais e alterações no potencial construtivo nas áreas do entorno.
Além dos empreendimentos no entorno do Viracopos e na área central, os projetos em estudo pelo Governo Municipal engloba também o desenvolvimento do Parque Ciatec II e o Pólo Anhanguera.
Propostas
Propostas preliminares de projeto de implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV), interligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, foram apresentadas ao prefeito Hélio de Oliveira Santos e técnicos da Prefeitura por grupos de empresários japoneses e coreanos, em encontros mantidos no Paço Municipal.
A proposta japonesa baseará no TAV, que funciona com êxito no Japão há 45 anos, interligando as cidades de Tokio e Ozaka. O sistema transporta cerca de 130 milhões de passageiros por ano. No caso do TAV brasileiro, deverão ser cinco trens com oito carros circulando por hora, gastando aproximadamente 24 minutos para percorrer o trecho Campinas-São Paulo e 80 minutos no percurso São Paulo-Rio de Janeiro, já que poderão atingir uma velocidade de 320 Km/hora.
Já o estudo apresentado pela missão sul-coreana indica a implantação de estações intermediárias no percurso de cerca de 520 km entre Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro. Elas estariam integradas com empreendimentos como hotéis, centros de convenções ou conjuntos residenciais de alto padrão, para tornar o TAV com tarifa competitiva.
O trem seria igual ao modelo KTX-II que opera na Coréia do Sul. As composições poderiam atingir a velocidade de 220 km/h, percorrendo a distância entre Campinas e São Paulo em menos de 30 minutos.
Estudo
Com o objetivo de verificar a viabilidade econômica e fornecer subsídios para as empresas interessadas em participar do leilão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) coordena um estudo de viabilidade do TAV. As informações deverão ser divulgadas ainda neste mês.
Os estudos preliminares indicam que em Campinas o TAV terá estações no complexo do Terminal Multimodal de Passageiros Ramos de Azevedo e no Aeroporto Internacional de Viracopos. O percurso é de cerca de 520km entre Campinas e o Rio de Janeiro.
O Governo Federal deverá fazer o leilão de concessão do TAV no primeiro trimestre de 2009. Já demonstraram interesse em participar do processo licitatório grupos do Japão, Coréia do Sul, Itália, Espanha e França.
A partir disso, deverão ser formados consórcios de empresas nacionais e estrangeiras para criar a Sociedade de Propósito Específico (SPE), que ficará responsável pelo TAV e a estrutura operacional
A cerimônia, conduzida pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, contou com a participação de integrantes do executivo e legislativo municipais, além de representantes da sociedade civil e a da iniciativa privada.
O prefeito enfatizou que o fato de Campinas tomar a iniciativa de apresentar propostas que dão condições para viabilizar o TAV, demonstra que a cidade está interessada em participar de todas etapas e decisões para viabilizar o projeto. "Na próxima semana, irei a Brasília para manter contatos com integrantes do Governo Federal e apresentar o nosso potencial de investimento imobiliário", observou Dr. Hélio.
A oferta imobiliária proporcionará, além dos benefícios com a instalação do TAV, a ampliação do parque logístico, maior oferta de empregos e a construção de grandes conjuntos residenciais, hoteleiros e áreas de lazer, contendo um teatro e um centro de convenções à altura da importância do município.
Conforme Lerner, Campinas é o local mais viável para a viabilização do Trem de Alta Velocidade, pois conta com o mais importante centro logístico do País e o Viracopos, o maior aeroporto de cargas da América Latina. "Por isso, e também pelo grande potencial de investimento imobiliário, a cidade reúne todas as condições para viabilizar o TAV. "Posso dizer com toda a certeza que é um sonho perfeitamente possível de ser realizado", afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Urbanismo, Hélio Carlos Jarretta, Campinas dá um passo à frente e apresenta um estudo importante sobre empreendimentos imobiliários e empresariais que podem ser implantados nas regiões central da cidade e do Aeroporto de Viracopos, com agregação de valores. O objetivo é viabilizar a implantação do TAV com tarifas competitivas.
"Na verdade, trata-se de uma visão urbanística sobre o assunto que evoluirá para a elaboração de projetos detalhados que servirão de subsídio para os consórcios empresariais para apresentarem propostas na licitação pública internacional a ser aberta pelo Governo Federal para implantação do TAV", explicou Jarretta.
Conforme o secretário, deverão ser desenvolvidas melhorias urbanísticas na região central da cidade por meio de Projetos de Revitalização do Centro e empreendimentos logísticos na área do Aeroporto Indústria de Viracopos.
Atrativos
De acordo com os estudos preliminares, em Campinas existem 20,4 milhões de metros quadrados que podem ser utilizados para construção de empreendimentos para gerar receitas aos responsáveis pela implantação e operação do TAV. São 20 milhões de m² nas proximidades do aeroporto de Viracopos e 400 mil m² na área ferroviária central.
Entre os benefícios para atrair os empreendedores e tornar o projeto do TAV atrativo no trecho dentro de Campinas, constam ainda incentivos fiscais e alterações no potencial construtivo nas áreas do entorno.
Além dos empreendimentos no entorno do Viracopos e na área central, os projetos em estudo pelo Governo Municipal engloba também o desenvolvimento do Parque Ciatec II e o Pólo Anhanguera.
Propostas
Propostas preliminares de projeto de implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV), interligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, foram apresentadas ao prefeito Hélio de Oliveira Santos e técnicos da Prefeitura por grupos de empresários japoneses e coreanos, em encontros mantidos no Paço Municipal.
A proposta japonesa baseará no TAV, que funciona com êxito no Japão há 45 anos, interligando as cidades de Tokio e Ozaka. O sistema transporta cerca de 130 milhões de passageiros por ano. No caso do TAV brasileiro, deverão ser cinco trens com oito carros circulando por hora, gastando aproximadamente 24 minutos para percorrer o trecho Campinas-São Paulo e 80 minutos no percurso São Paulo-Rio de Janeiro, já que poderão atingir uma velocidade de 320 Km/hora.
Já o estudo apresentado pela missão sul-coreana indica a implantação de estações intermediárias no percurso de cerca de 520 km entre Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro. Elas estariam integradas com empreendimentos como hotéis, centros de convenções ou conjuntos residenciais de alto padrão, para tornar o TAV com tarifa competitiva.
O trem seria igual ao modelo KTX-II que opera na Coréia do Sul. As composições poderiam atingir a velocidade de 220 km/h, percorrendo a distância entre Campinas e São Paulo em menos de 30 minutos.
Estudo
Com o objetivo de verificar a viabilidade econômica e fornecer subsídios para as empresas interessadas em participar do leilão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) coordena um estudo de viabilidade do TAV. As informações deverão ser divulgadas ainda neste mês.
Os estudos preliminares indicam que em Campinas o TAV terá estações no complexo do Terminal Multimodal de Passageiros Ramos de Azevedo e no Aeroporto Internacional de Viracopos. O percurso é de cerca de 520km entre Campinas e o Rio de Janeiro.
O Governo Federal deverá fazer o leilão de concessão do TAV no primeiro trimestre de 2009. Já demonstraram interesse em participar do processo licitatório grupos do Japão, Coréia do Sul, Itália, Espanha e França.
A partir disso, deverão ser formados consórcios de empresas nacionais e estrangeiras para criar a Sociedade de Propósito Específico (SPE), que ficará responsável pelo TAV e a estrutura operacional
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